Você já ouviu falar do martelo de Kingoodie? Não?
O martelo de
Kingoodie é um artefato em forma de martelo que foi encontrado em um bloco de
arenito Devoniano no ano de 1844 na pedreira Mylnefield, em Kingoodie na Escócia. Foi encontrado pelo renomado
cientista David Brewster. O objeto foi datado na época como sendo da Idade da
Pedra, mas em 1985 o Centro Britânico de Pesquisas Geológicasrealizou
uma nova datação e estimou a idade do martelo para o período Devoniano, que
abrange 360 a 410 milhões de anos atrás. Isso mesmo! De 360 a 410 milhões de
anos atrás. ( Geeeeeeeente!!!)
Só
para comparação, os dinossauros só teriam aparecido a cerca de 250 milhões
atrás, e a 400 milhões de anos só existiam animais marinhos primitivos.
O
artefato foi encontrado quando um bloco bruto da pedra estava sendo preparado
para ser cortado. Percebeu-se o objeto quando a argila superior foi removida da
pedra. O Objeto com meia polegada de sua haste que se projeta para a argila e o
restante da cavilha encontra-se ao longo da superfície da pedra dentro de uma
polegada da cabeça que se inscrusta na pedra. Não se sabe ao certo em qual
parte da pedreira a pedra veio. Há, no entanto, poucas referências a este
objeto, e os mistérios que cercam a sua descoberta remetem ao século XIX, sendo
que a maioria deles foram resolvidos por volta do século XX.
Há
muitas especulações sobre esse artefato na internet, muitas sem fontes
confiáveis. Alguma delas afirmam erroneamente que o artefato tenha sido encontrado
no Texas, EUA, talvez em função de onde está exposto atualmente O Martelo de
Londres: no Museu de Evidências da Criação no Texas, Estados Unidos.
Conforme
estudos do Instituto de Metalurgia de Columbia,
a cabeça é composta por uma liga que contem 97% de puro ferro, 2% de cloro, 1%
de enxofre, sendo a sua metalurgia similar as modernas ligas metálicas.
Também
foi observado que a rocha em que o martelo estava encerrado mostra sinais de
que o processo de incrustação aconteceu em condições atmosféricas distintas,
muito diferentes das que são vistas nos dias atuais. De acordo os cientistas
que a analisaram, a rocha nos remete a condições atmosféricas que são de fato
condizentes a uma era remota. Porém alguns outros cientistas tradicionais
argumentam que as evidências são insuficientes para apoiar hipótese da datação
para alguns milhões de anos dessa relíquia.
E
ai leitor, o que acha? Deixe seu comentário
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