29 de novembro de 2016

O MARTELO DE 400 MILHÕES DE ANOS

Você já ouviu falar do martelo de Kingoodie? Não?
 O martelo de Kingoodie é um artefato em forma de martelo que foi encontrado em um bloco de arenito Devoniano no ano de 1844 na pedreira Mylnefield, em Kingoodie na Escócia. Foi encontrado pelo renomado cientista David Brewster. O objeto foi datado na época como sendo da Idade da Pedra, mas em 1985 o Centro Britânico de Pesquisas Geológicasrealizou uma nova datação e estimou a idade do martelo para o período Devoniano, que abrange 360 a 410 milhões de anos atrás. Isso mesmo! De 360 a 410 milhões de anos atrás. ( Geeeeeeeente!!!)
Só para comparação, os dinossauros só teriam aparecido a cerca de 250 milhões atrás, e a 400 milhões de anos só existiam animais marinhos primitivos.



O artefato foi encontrado quando um bloco bruto da pedra estava sendo preparado para ser cortado. Percebeu-se o objeto quando a argila superior foi removida da pedra. O Objeto com meia polegada de sua haste que se projeta para a argila e o restante da cavilha encontra-se ao longo da superfície da pedra dentro de uma polegada da cabeça que se inscrusta na pedra. Não se sabe ao certo em qual parte da pedreira a pedra veio. Há, no entanto, poucas referências a este objeto, e os mistérios que cercam a sua descoberta remetem ao século XIX, sendo que a maioria deles foram resolvidos por volta do século XX.

Há muitas especulações sobre esse artefato na internet, muitas sem fontes confiáveis. Alguma delas afirmam erroneamente que o artefato tenha sido encontrado no Texas, EUA, talvez em função de onde está exposto atualmente O Martelo de Londres: no Museu de Evidências da Criação no Texas, Estados Unidos.
Conforme estudos do Instituto de Metalurgia de Columbia, a cabeça é composta por uma liga que contem 97% de puro ferro, 2% de cloro, 1% de enxofre, sendo a sua metalurgia similar as modernas ligas metálicas.

Também foi observado que a rocha em que o martelo estava encerrado mostra sinais de que o processo de incrustação aconteceu em condições atmosféricas distintas, muito diferentes das que são vistas nos dias atuais. De acordo os cientistas que a analisaram, a rocha nos remete a condições atmosféricas que são de fato condizentes a uma era remota. Porém alguns outros cientistas tradicionais argumentam que as evidências são insuficientes para apoiar hipótese da datação para alguns milhões de anos dessa relíquia.
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